Na postagem de hoje, falaremos sobre o processo de ovulação, amplamente influenciado por marcadores temporais, pois considera-se como marcador temporal qualquer hormônio que varie com o tempo e que possa ser medido. Na ovulação, há variação de diversos hormônios no decorrer do ciclo. Vamos analisá-lo a seguir.
O ciclo menstrual ou ciclo reprodutor é um processo pelo qual o corpo da mulher se prepara para uma possível gravidez. Ele é, simplesmente, um processo que ocorre em decorrência da secreção de quatro hormônios principais: estrógeno e progesterona, secretados pelos ovários, hormônio Luteinizante (LH) e Hormônio Folículo Estimulante (FSH), secretados pela hipófise.
A menina começa a produzir os hormônios sexuais femininos, estrógeno e progesterona, durante a puberdade. O estrógeno é sintetizado nas células do folículo ovariano em desenvolvimento. Tem como consequência o surgimento das características sexuais secundárias femininas, tais aparecimento das mamas, alargamento dos quadris, pêlos, etc. Além disso, ele também induz o amadurecimento dos órgãos genitais. O outro hormônio sexual feminino sintetizado, principalmente pelo corpo lúteo, é a progesterona. Ela estimula o desenvolvimento dos vasos sanguíneos e das glândulas do endométrio, tornando-o espesso e preparando o útero para receber o embrião.
Quando a menina começa a produzir esses hormônios sexuais, ovulará uma vez por mês, dando início ao seu ciclo menstrual, que
ocorrerá a cada 28 dias, na maior parte dos casos. O ovário, no momento da
ovulação, joga um ovócito secundário, ao mesmo tempo em que o útero se
prepara para receber o embrião. Caso ocorra a fecundação do ovócito
secundário, o embrião se implantará no útero e se desenvolverá, caso
contrário, ele se degenera e é eliminado juntamente com a parede interna
do útero, em um processo chamado de menstruação. Todos esses processos que ocorrem tanto no útero quanto no ovário são controlados pelos hormônios FSH (hormônio folículo-estimulante) e LH (hormônio luteinizante). A menstruação ocorre quando as taxas de todos os hormônios ficam muito baixas no sangue da mulher, e marca o início de um ciclo menstrual.
No início de cada ciclo, quando acontece a menstruação, a hipófise libera quantidades reduzidas de FSH e LH. Esses dois hormônios induzirão o crescimento e amadurecimento dos folículos ovarianos. Tal crescimento induz a elevação da síntese de estrógeno. Este estrógeno, então, é secretado em uma taxa crescente. O aumento de estrógeno estimula a proliferação endometrial. O estrógeno atinge seu ápice aproximadamente na metade do ciclo menstrual, como veremos no gráfico abaixo:
A elevada concentração de estrógeno, primeiramente reduz a produção de LH e FSH. Porém, em seguida, provoca uma elevação repentina, o chamado surto pré-ovulatório, desses dois hormônios, o que estimulará a ovulação. Quando a ovulação passa, os elementos restantes do folículo rompido formam o corpo lúteo, que secreta estrogênio e progesterona, com a finalidade de manter uma eventual gravidez.
Se a fecundação não ocorrer, os níveis de progesterona e estrogênio cairão, o que reduzirá, também, a síntese de LH e FSH, levando a uma regressão do corpo lúteo. Isso, por sua vez, reduzirá a produção de progesterona e estrogênio e levará à descamação do endométrio, ocorrendo, assim, uma nova menstruação e iniciando um novo ciclo.
Porém, quando, durante o ciclo menstrual, ocorre a fecundação ,
o embrião atinge o útero e a placenta secreta um hormônio chamado de
hCG – Human chorionic gonadotropin – que impede a degeneração do corpo
lúteo. Este tem a função de manter a produção de progesterona e
estrógeno, hormônios críticos para a manutenção da gestação. A produção
ovariana destes hormônios inibibe a produção hipofisária de LH e FSH,
impedindo o estímulo de novos folículos ovarianos e, conseqüentemente, a
ovulação durante todo o período da gestação. Há assim um bloqueio do
ciclo menstrual. No final da gravidez o corpo lúteo se desintegra,
diminui a quantidade de progesterona, provocando a contração do útero
que facilita a expulsão do feto durante o parto. Após o parto um novo ciclo menstrual se inicia.
Com o exposto, é possível perceber que o ciclo menstrual é controlado por hormônios. Como esses hormônios sofrem variações de acordo com a sucessão dos processos e com o tempo, podem ser considerados marcadores temporais.
Fontes:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-42302001000100018&script=sci_arttext
http://www.ufrgs.br/espmat/disciplinas/midias_digitais_II/modulo_II/fisiologia2.htm
http://www.brasilescola.com/biologia/fisiologia-feminino.htm
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
terça-feira, 21 de outubro de 2014
Infarto do Miocárdio: Fatores de Risco e Novos Marcadores
Na postagem de hoje, continuaremos nosso diálogo sobre o infarto do miocárdio, ressaltando os fatores de risco e, claro, outros marcadores temporais relacionados com essa condição.
Entre os fatores principais facilitadores do Infarto do Miocárdio, destacam-se a hipercolesterolemia, o tabagismo, a hipertensão arterial, a obesidade e o histórico familiar.
A hipercolesterolemia é uma condição evidenciada pelas altas taxas de colesterol no sangue, ultrapassando os 200 mg/dL, que acomete 20% da população brasileira. Ocorre que esse colesterol em excesso é transportado por lipoproteínas, em especial LDL e HDL. A LDL é a lipoproteína de baixa densidade, que transporta o colesterol para a circulação e, consequentemente, possibilita que ele se deposite nos vasos, é a aterosclerose. Essas placas de gordura obstruem parte dos vasos, dificultando a passagem do fluxo sanguíneo. Quando a obstrução está muito grave, a quantidade de sangue que chega ao miocárdio passa a ser suficiente apenas em situações de repouso do paciete. Quando o coração acelerar, esse sangue será insuficiente. Neste momento, ocorre uma angina de peito, que é a dor decorrente da isquemia do músculo cardíaco.
Quanto ao tabagismo, é possível ressaltar que a nicotina, contida no cigarro, além de causar dependência, eleva o ritmo cardíaco e a pressão arterial, o que aumenta os riscos de um infarto do miocárdio. A hipertensão arterial é também um fator de risco, com claras implicações diagnósticas e terapêuticas, gerando a piora no prognóstico a longo e a curto prazo. A relação do infarto do miocárdio com a obesidade é clara: geralmente os obesos apresentam problemas de hipercolesterolemia, o que favorece a formação de placas de gordura, que levarão ao infarto.
Agora, voltaremos a falar sobre os marcadores temporais do infarto do miocárdio. As enzimas a serem tratadas hoje são a CK (creatina cinase) e a CK-MB (creatina cinase do músculo cardíaco). Essas enzimas são liberadas na corrente sanguínea logo que o suprimento sanguíneo é bloqueado. Assim, elas são identificáveis e dosáveis na corrente sanguínea, permitindo a verificação de seu aumento, cerca de 6 horas após o infarto.
Mulher: atividade da enzima > 170 U/L
CK-MB: No IAM a CK-MB se encontra entre 6% e 25% acima da atividade da CK Total, podendo aumentar até 30%
Fontes:
http://www.scielo.br/pdf/abc/v71n5/a05v71n5.pdf
http://drauziovarella.com.br/entrevistas-2/infarto-do-miocardio-fatores-de-risco/
http://www.abc.com.py/articulos/el-infarto-de-miocardio-y-la-hipercolesterolemia-930507.html
http://www.fleury.com.br/revista/dicionarios/doencas/pages/hipercolesterolemia.aspx
http://www.mdsaude.com/2010/11/infarto-miocardio-causas-tratamento.html
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgONAAJ/marcadores-bioquimicos-infarto-agudo-miocardio-glicogenose-analise-bioquimica-filme-oleo-lorenzo
Entre os fatores principais facilitadores do Infarto do Miocárdio, destacam-se a hipercolesterolemia, o tabagismo, a hipertensão arterial, a obesidade e o histórico familiar.
A hipercolesterolemia é uma condição evidenciada pelas altas taxas de colesterol no sangue, ultrapassando os 200 mg/dL, que acomete 20% da população brasileira. Ocorre que esse colesterol em excesso é transportado por lipoproteínas, em especial LDL e HDL. A LDL é a lipoproteína de baixa densidade, que transporta o colesterol para a circulação e, consequentemente, possibilita que ele se deposite nos vasos, é a aterosclerose. Essas placas de gordura obstruem parte dos vasos, dificultando a passagem do fluxo sanguíneo. Quando a obstrução está muito grave, a quantidade de sangue que chega ao miocárdio passa a ser suficiente apenas em situações de repouso do paciete. Quando o coração acelerar, esse sangue será insuficiente. Neste momento, ocorre uma angina de peito, que é a dor decorrente da isquemia do músculo cardíaco.
Quanto ao tabagismo, é possível ressaltar que a nicotina, contida no cigarro, além de causar dependência, eleva o ritmo cardíaco e a pressão arterial, o que aumenta os riscos de um infarto do miocárdio. A hipertensão arterial é também um fator de risco, com claras implicações diagnósticas e terapêuticas, gerando a piora no prognóstico a longo e a curto prazo. A relação do infarto do miocárdio com a obesidade é clara: geralmente os obesos apresentam problemas de hipercolesterolemia, o que favorece a formação de placas de gordura, que levarão ao infarto.
Agora, voltaremos a falar sobre os marcadores temporais do infarto do miocárdio. As enzimas a serem tratadas hoje são a CK (creatina cinase) e a CK-MB (creatina cinase do músculo cardíaco). Essas enzimas são liberadas na corrente sanguínea logo que o suprimento sanguíneo é bloqueado. Assim, elas são identificáveis e dosáveis na corrente sanguínea, permitindo a verificação de seu aumento, cerca de 6 horas após o infarto.
A CK catalisa a refosforilação de ADP, transformando-o em ATP novamente, logo que o músculo cardíaco se contrai e há consumo desse ATP. Essa enzima é mais ativa nos músculos estriados, no cérebro e no músculo cardíaco. A creatina cinase possui, ainda, subunidades, que são a CK-BB, CK-MB (predomina no coração) e a CK-MM (está presente no miocárdio, mas em menor quantidade que a CK-MB).
Tão logo ocorre o infarto, é possível observar um aumento da atividade da CK no soro. Porém, a atividade da CK no soro é pouco estável, fazendo com que essa enzima seja rapidamente perdida no armazenamento. A atividade elevada por persistir por até 8 horas após o infarto. As amostras a serem analisadas devem ser guardadas no escuro e em tubos fechados, já que essa enzima é inativada na presença de luz e por perda de CO2. No início dos sintomas do infarto, a CK ainda se encontra normal, logo, servirá como valor basal para acompanhar a evolução do Infarto do Miocárdio, já que sua atividade variará de acordo com o avanço do processo, caracterizando a sua ação de marcador temporal.
A alteração esperada da
CK-MB durante a curva de dosagens seriadas é imprescindível no diagnóstico do
infarto. A elevação inicial ocorre entre 3 a 8 horas após o início dos sintomas,
alcança seu máximo entre 12 a 24 horas e
volta ao normal entre 48 a 72 horas. Os valores encontrados na dosagem da CK-MB
têm relação com as dimensões da área infartada. Porém, mesmo que seja muito
sensível, essa dosagem não consegue detectar pequenas áreas de necrose. Por
isso é importante a consulta de curvas evolutivas de mais de um marcador
bioquímico para auxiliar o diagnóstico e o acompanhamento de possíveis
complicações, tais como o reinfarto.
Valores que indicariam a ocorrência de um infarto:
CK Total: Homem: atividade da enzima > 195 U/LMulher: atividade da enzima > 170 U/L
CK-MB: No IAM a CK-MB se encontra entre 6% e 25% acima da atividade da CK Total, podendo aumentar até 30%
Fontes:
http://www.scielo.br/pdf/abc/v71n5/a05v71n5.pdf
http://drauziovarella.com.br/entrevistas-2/infarto-do-miocardio-fatores-de-risco/
http://www.abc.com.py/articulos/el-infarto-de-miocardio-y-la-hipercolesterolemia-930507.html
http://www.fleury.com.br/revista/dicionarios/doencas/pages/hipercolesterolemia.aspx
http://www.mdsaude.com/2010/11/infarto-miocardio-causas-tratamento.html
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgONAAJ/marcadores-bioquimicos-infarto-agudo-miocardio-glicogenose-analise-bioquimica-filme-oleo-lorenzo
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
O Infarto do Miocário e seus Marcadores
No post de hoje, iniciaremos nosso diálogo sobre os
marcadores temporais de um infarto do miocárdio, que são diversos.
Miocárdio é o músculo cardíaco. O infarto desse músculo
deccore do bloqueio de uma artéria
coronária por um coágulo de sangue sobre a placa de gordura(a chamada aterosclerose) que estava
em sua parede. Isso impede que uma quantidade satisfatória de sangue chegue a
determinada região do músculo cardiáco. Esta área do miocárdio que perde o
suprimento sanguíneo, então, sofre processos de morte celular e necrose. Isso
leva a riscos de insuficiência cardíaca, que
gera limitações físicas até a recuperação, ou até a morte súbita.
Esse problema clínico
apresenta manifestações bem definidas, como sensação de queimação que lembra a
azia, palpitações prolongadas(arritmias), dor peitoral irradiada para a
mandíbula e para os ombros e braços, geralmente do lado esquerdo do corpo. Pode
haver, ainda,ansiedade, agitação, suor excessivo, vômitos, desfalecimento e
tontura. Vale ainda ressaltar que os diabéticos apresentam menos sintomas ou
nada sentem ao infartar.
O diagnóstico é feito pela observação
do histórico de doenças do paciente e de sua família e dos sintomas, além da
análise dos resultados de exames solicitados para comprovar o infarto do
miocárdio, que são, geralmente, o Eletrocardiograma (ECG), a Angiografia
coronariana e a dosagem de enzimas cardíacas, que são justamente os marcadores
temporais que discutiremos a seguir.
Angiografia Coronária |
Quando as células do músculo
cardíaco são afetadas pelo infarto, há liberação de um enorme número de enzimas
cardíacas na circulação sanguínea. Por isso, essas enzimas podem ser
classificadas como marcadores bioquímicos temporais, e é possível diagnosticar
um infarto a partir da medida da dosagem dessas enzimas. As enzimas mais
pesquisadas são CK-Total, CK-MB,TGO e LDH. Pesquisa-se também os componentes
Troponina e Mioglobina.
A LDH é uma enzima que
catalisa a conversão do lactato a piruvato e existente no citoplasma de todas
as células humanas. Ocorre que os níveis da enzima LDH nos tecidos são aproximadamente
500 vezes maiores do que os normalmente observados no soro. Logo, mesmo uma
pequena lesão celular dos tecidos pode levar a aumentos significativos da LDH
no soro. No músculo cardíaco, nos rins e nas hemácias predominam as subunidades
da enzima: LDH 1 e LDH 2. O infarto no miovárdio mostra-se geralmente associado
a elevações de 3-4 vezes da LDH total no soro, mas os valores podem ser de até
10 vezes o limite de referência. A LDH 1 tem sua concentração aumentada de 8 a
12 horas após o início dos sintomas do infarto, com auge entre 24 e 48 h e
normalização entre 7 e 12 dias. A LDH é amplamente utilizada no diagnóstico do
infarto do miocárdio por conta da sua prolongada presença no soro. A LDH é uma enzima que catalisa a conversão do
lactato a piruvato. Porém, como a LDH e suas isoenzimas estão
presentes em todos os tecidos, seu aumento não é específico da lesão do
miocárdio. Logo, na suspeita de infarto do miocárdio, torna-se necessária a
análise de outros fatores que comprovem o infarto, como os sintomas do paciente
ou até mesmo outros exames.
Fontes:
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgONAAJ/marcadores-bioquimicos-infarto-agudo-miocardio-glicogenose-analise-bioquimica-filme-oleo-lorenzo
http://www.unifesp.br/denf/NIEn/CARDIOSITE/blood.htm
http://www.sergiofranco.com.br/bioinforme/index.asp?cs=Bioquimica&ps=desidrogenaseLactica
sábado, 11 de outubro de 2014
Os Telômeros, a Telomerase e as Marcas do Tempo
Os
telômeros são as regiões localizadas nas extremidades dos cromossomos e são
constituídos de complexos DNA-proteína. Esses complexos têm como principal função manter
a estabilidade da estrutura cromossomial, protegendo o DNA contra a
recombinação e degradação, por exemplo. Os telômeros evitam, ainda, a fusão
entre cromossomos, garantindo a integridade cromossomial.
Esses
complexos são citados muitas vezes como relógios biológicos, ao passo que
através de sua análise é possível calcular a expectativa de vida de um
indivíduo; são importantes nos estudos sobre a clonagem, pois podem estar
associados ao envelhecimento precoce dos clones; e estão também relacionados a
pesquisas sobre a senescência celular.
Os
telômeros podem ser classificados como marcadores temporais porque sofrem um
encurtamento com o passar do tempo. Logo, marcam alterações ao longo do
processo biológico, no caso a passagem de uma célula “jovem” para a
senescência. A enzima telomerase também
pode ser considerada um marcador temporal, pois sua atuação é diferenciada nas
diferentes fases da vida de uma célula, ela é um marcador inicial da instação
da senescência.
Geralmente,
em células somáticas, os telômeros são encurtados a cada divisão celular. Como
essas estruturas são incapazes de se regenerar, em certo momento, impedem a correta replicação dos cromossomos,
fazendo com que a célula perca sua capacidade de divisão.
Assim,
o tamanho do telômero está associado ao envelhecimento celuçar, pois, ao serem
atingidos os limites do encurtamento, há morte da célula. Além disso, células
senescentes têm telômeros que se recuperam mais lentamente que os de células
jovens. Vale ressaltar que encurtamento acelerado dos telômeros ocorre devido a uma
redução progressiva da produção da enzima telomerase ao longo da vida.
Além
da idade, outros fatores podem levar ao encurtamento dos telômeros, como o
estresse. Essa associação foi mostrada por Elizabeth Blackburn e Elissa S. Epel em um artigo recente da revista Nature que
revela dados expressivos. Mães que tiveram que cuidar de
filhos doentes sem ajuda dos parceiros, por exemplo, apresentaram telômeros mais curtos do que
aqueles de mulheres de grupos-controle. Logo, percebe-se que o estresse contribui para o encurtamento precoce dos telômeros.
Outras causas para o encurtamento dos telômeros |
Entretanto,
em algumas fases do desenvolvimento de certas linhagens celulares, a atuação da
enzima telomerase pode proteger o cromossomo do encurtamento de seus telômeros.
Quando essa enzima está ativa, possibilita a alta taxa de divisões celulares
mitóticas, o que seria uma proteção contra a senescência. Felizmente, alguns especialistas já defendem que existem meios de ativar essa enzima. Segundo eles, isso seria feito através de substâncias à base de
plantas medicinais, as quais ativam o gene hTERT, que, por sua vez, ativa a
telomerase. De acordo com pesquisadores, é possível, até mesmo, ativar a
enzima em células normais envelhecidas ou cronicamente estressadas, o
que retardaria o encurtamento dos telômeros, revertendo o envelhecimento
cromossômico e global.
Muitos acreditam que descobrir como parar o encurtamento é a chave para a descoberta da imortalidade. E você, o que pensa sobre isso? Seriam os telômeros e a ação da telomerase as fontes da vida eterna?
Fontes:
http://www.cienciasparalelas.com.br/envelhecimento-celular-e-a-importancia-dos-telomeros-2/
http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2013/302/como-andam-seus-telomeros
http://www.nutritotal.com.br/perguntas/?acao=bu&id=622&categoria=22
http://www.tourlife.com.br/blog/telomerase-a-enzima-da-imortalidade-celular
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